Começa nesta segunda-feira (13/05), em Santo Amaro da Purificação, Recôncavo Baiano, a tradicional festa Bembé do Mercado, que comemora a libertação dos escravos em 1888. Completando 124 anos em 2013, pela primeira vez a festa vai ser realizada como Patrimônio Imaterial da Bahia, título concedido pelo IPAC e Governo do Estado em setembro do ano passado.
O Bembé é uma festa essencialmente ligada ao candomblé e acontece até o domingo (19) com programação religiosa, através de cultos na segunda, quarta-feira (15) e sábado (18), e de uma programação festiva.
A programação deste ano tem início com o Samba de Roda de Nicinha, Raízes de Santo Amaro e a 1ª batida do Candomblé, no primeiro dia. Na terça-feira (14), às 19h, será aberta a 3° Conferência da Promoção da Igualdade Racial. O evento prossegue na quarta-feira (15), com mesas temáticas da conferência e a 2ª batida do Candomblé, a partir das 21h. Na quinta-feira (16), às 21h, a banda Odoiá anima os participantes do Bembé.
A festa continua na sexta-feira (17), com uma caminhada às 18h para comemorar o registro do Bembé como patrimônio cultural. A manifestação será acompanhada por baianas e pelo Afoxé Filhos de Ghandi, em seguida o Samba Chula de São Brás e Gerônimo se apresentam no mercado. Já no sábado (18), o barracão recebe apresentações culturais e festejos religiosos. As atividades se encerram no domingo (19), com a entrega dos presentes para Iemanjá, na Praia de Itapema, às 8h.
Considerado como uma espécie de ‘candomblé de rua’ por ter tido, desde os seus primórdios a maciça presença das culturas de matrizes africanas, a festa tem participação de integrantes de candomblés e da população dos bairros mais carentes de Santo Amaro. Com o nome Bembé inspirado numa espécie de tambor, a festa é considerada um momento espontâneo marcante e de reafirmação de afrodescendentes na história do Brasil.
A festa, que começou a ser realizada por africanos, crioulos escravizados e libertos em 13 de maio de 1889, comemorava um ano da Abolição da Escravatura, mesclando os festejos pela extinção legal da escravidão com o culto aos orixás.
Informações ibahia
Quando se trata dessas festas profanas o prefeito abre a mao,ajuda ,divulga,mas quando se trata de algo evangelico a coisa muda de figura
ResponderExcluirA discriminação começa e termina na cabeça do evangélico, o Bembé do Mercado é uma manifestação cultural histórica e única num país de memória cada vez mais curta, tenha certeza que se o prefeito fosse evangélico a festa ocorreria da mesma forma. Vamos abrir a cabeça e aceitar o próximo, um ato cristão.
ResponderExcluirLamentável nos dias atuais este tipo de discriminação ainda contra a Cultura Negra, um Povo que sofreu tanto para edificar este país, e recebe um comentário como deste anonimo covarde!
ResponderExcluirE a única coisa Profana que há é a mente de pessoas como voce Anonimo, que se esconde e não tem a coragem de por a cara para um comentário tão pernicioso no que Tange a Cultura do Negro, saiba filho que se há algo profano aqui é a sua Seita, pq caso vc não saiba fique sabendo, o que voce chama de Profano existe há 10 mil anos antes de Cristo pensar em por os pés na terra, logo novato e profano aqui é o seu segmento religioso.
ResponderExcluirA unica coisa que sei é que Deus existe e que o diabo veio para roubar. Matar e destruir pessoas de mente vazia com vcs. DEUS esta acima de tudo e qualquer coisa.
ExcluirMe desculpe mas não sou seu filho ,e quanto a minha religiao não é seita ,mesmo sendo cultura a sua tá mas pra seita do que a minha não quero discutir religião e sim opinião e quanto eu questionar a respeito dos segmento evangelico é um direito meu independente da minha religião,pois até onde eu sei estamos em um país democratico cada um tem direito de expor o que pensa
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