foto: Kithi |
Sábado (2) em Santo Amaro, vai ter Chulas na Feira, acaçá, maniçoba e bolinho de estudante - Programação cultural, em homenagem ao dia do Samba, será às 14h
Que o Samba nasceu em Santo Amaro, não há mais dúvida. Então agora é comemorar o dia 2 de dezembro com muito samba, chula, acaçá e bolinho de estudante, além da tradicional maniçoba do Recôncavo.
Tudo isso, a partir das 14 horas, no Mercado Municipal de Santo Amaro. Na agenda desta grande festa, exposições fotográficas e show de Roberto Mendes e manifestações culturais, com participações de João do Boi e os Chuleiros de São Braz.
O “Chulas na Feira” já consiste no tripé da oralidade que é o que se canta, o que se come e o que se fala. E a partir deste sábado (2), a chefe de cozinha santamarense Stela Maris, vai integrar a programação do projeto com novidades. “Vamos enaltecer a gastronomia da feira de Santo Amaro, com os próprios insumos que ela tem.
Vai ter acaçá, no tabuleiro da Silvinha e o bolinho de estudante salgado. Em paralelo, serão produzidos vídeos, com quem faz a moagem da folha da mandioca, a marisqueira, a extração de maturi e o camarão defumado”, explica.
Na segunda (4 de dezembro), às 17h, na Casa do Samba, será realizado o Seminário “Olhares do Patrimônio: valorização e preservação do patrimônio cultural imaterial através da oralidade”.
Às 19h30 haverá a apresentação do “Recôncavo Experimental”, na Praça da Purificação, com os músicos: Gustavo Caribé (contrabaixo), João Mendes (voz e guitarra), Tiago Nunes (bateria e percussão), Jaime Nascimento e Binho Aranha (percussão), Kiko Souza (sopros) e participação especial de Leonardo Mendes.
Nos dias 4 (pela manhã), e 5 (manhã e tarde), a Casa do Samba será palco de diversas oficinas experimentais de música, dentro do projeto “Vou aprender a ler, para ensinar meus camaradas”. As aulas serão ministradas por Roberto Mendes e os músicos que o acompanham (João Mendes, Leonardo Mendes, Gustavo Caribé e Tedy Santana).
Com explanações didáticas e atividades práticas, a proposta é compartilhar o conhecimento através da oralidade, além de despertar nos jovens o interesse pela valorização da sua cultura - as Chulas! Durante o encontro, os jovens irão conhecer a história da encruzilhada étnica na Bahia, o Batuque, a Ancestralidade, a Língua (redondilhas lusitanas), que são referências para o trabalho desenvolvido pelo grupo, quando irão compartilhar suas experiências a partir de uma demonstração da linha evolutiva dessa manifestação cultural, a partir dos seus instrumentos, sem ferir a oralidade, preservando o sotaque.
A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo email chulasnafeira@gmail.com.
“Chulas na Feira” é fruto de um termo de cooperação técnica assinado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC), vinculado a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e a Ong Roda Baiana. Tem apoios da Tv Bahia e Prefeitura de Santo Amaro.
SERVIÇO
02/12, às 14h – Show de Roberto Mendes e João do Boi e os Chuleiros de São Braz
04/12 - Seminário “Olhares do Patrimônio: valorização e preservação do patrimônio cultural imaterial através da oralidade” e Apresentação do Recôncavo Experimental
04, 05 – Oficinas musicais
Cleide Nunes (assessoria de imprensa)
71 99974 5858/ 98777 5409
Que o Samba nasceu em Santo Amaro, não há mais dúvida. Até que enfim as consciências caíram na realidade, há uma sequências históricas que se movimenta no Rio de Janeiro, Tia Ciáta 1900, Bahiano 1920, Assis Valente 1940, Mano Décio da Viola 1960 e outros. E viva Santo Amaro da Purificação.
ResponderExcluirO significado dos anos 1900, 1920, 1940 e 1960, quem pode dar alguma explicação?
ExcluirSegundo as "Histórias faladas e escritas", as datas correspondem os momentos de sucessos de cada um destes personagens na época, pontos culminantes da arte e da cultura do Recôncavo no Rio de Janeiro.
ExcluirEste sim, é um verdadeiro Santoamarense, nasceu, cresceu, morando na terra, os desventurados políticos estão passando, ele permanecerá rumo aos fartos sucessos, que te espera.
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