(Foto: Divulgação)
A Caixa Cultural Salvador apresenta, de 1º de março a 27 de maio, a exposição inédita "Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem", que homenageia Dona Canô, uma das mais notáveis mulheres centenárias da Bahia, símbolo da cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, e matriarca da família Velloso.
A mostra reúne objetos pessoais, fotografias, textos, canções, poemas, vídeos e depoimentos que perpassam os seus 105 anos de vida. A exposição transporta os visitantes para o universo simbólico de amor e fé dessa mulher que resume em si a força e a representatividade de um povo.
"Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem" estará aberta à visitação gratuita de terça a domingo, das 9h às 18h, na Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro).
Com realização e curadoria assinada a seis mãos por Elaine Hazin, da Via Press Comunicação, Ju Velloso Mesquita e Tania Fraccaroli, da Tom Tom Produções, a mostra conta com peças como objetos pessoais de Dona Canô, com destaque para a sua coleção de terços e um altar de orações, fotografias raras do acervo familiar, textos em verso e prosa assinados por filhos e netos, além de depoimentos em vídeo – inclusive com falas de Maria Bethânia e Caetano Veloso - exibidos em projeções mapeadas.
Menina centenária
Claudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, nasceu em 16 de setembro de 1907, na cidade de Santo Amaro, pela qual tinha amor declarado. A vida alegre fez com que aos 105 anos ainda fosse, aos olhos de quem a conhecia de perto, uma menina que queria consertar o mundo.
Mãe de oito filhos, entre biológicos e adotivos, – Nicinha, Clara Maria, Maria Isabel, Rodrigo, Roberto, Caetano, Bethania e Irene - viveu 53 anos de um feliz casamento com José Telles Velloso, o seu Zeca.
Inquieta, amorosa, festiva e atuante, cumpriu um importante papel social, político e cultural para todo o Recôncavo Baiano, tornando-se símbolo de sua cidade e referência de seu povo. A receptividade era um dom. Sua casa vivia de portas aberta para quem chegasse. Era entrar, comer algo, conversar e receber os conselhos do ‘bem viver’.
A cozinha era o ponto alto da casa, em meio às receitas de maturi. Lutou pela limpeza das águas do Rio Subaé, conseguiu reformar a Igreja Matriz e, graças à boa relação que mantinha com autoridades e personalidades, levou o nome de Santo Amaro para todo o país, tornando a cultura popular da região conhecida e valorizada.
SERVIÇO
Exposição ‘Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem’
Abertura: 1º de março de 2018 (quinta-feira), às 19h
Período: 2 de março a 27 de maio de 2018
Horário: das 9h às 18h, de terças-feiras a domingos
Local: CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador)
Entrada franca
Informações: (71) 3421-4200
Classificação indicativa: livre
Informações: G1 BA
Claudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, nasceu em 16 de setembro de 1907, na cidade de Santo Amaro, (PELA QUAL TINHA AMOR DECLARADO). Já pensou se 1/5 dos Santoamarenses fosse detentores deste sentimentos? seria outras histórias.
ResponderExcluirClaudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, merece uma grande e justa homenagem na cidade onde nasceu, é uma vergonha, o povo e a política de Santo Amaro da Purificação não manifestar nenhum interesse por esta questão. A única homenagem foi feita pelo Estado da Bahia, Teatro Dona Canô, não pode parar por aí.
ResponderExcluirA contribuição de Santo Amaro da Purificação ao patrimônio cultural brasileiro é incalculável desde o período colonial até os dias de hoje, benditos são os teus filhos (as), salve, salve! A cidade berço cultural do Brasil.
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