
No pequeno vilarejo de três mil habitantes, os curiosos se concentram para assistir à disputa. Os corredores são conhecidos como “jéqueis”, em alusão aos adeptos do esporte jóquei. Eles explicam que usam animais de todos os tipos, “pé-duros” ou aqueles de raça.
Seu Antônio Santos, da comissão organizadora do evento, quer que a corrida se torne esporte olímpico. "O nosso desejo é que a corrida de jegue seja incluída nas Olimpíadas de 2016 pelo Comitê Olímpico Brasileiro", sonha.
Raimundo Brandão, criador da festa que já está na 25ª edição, conta como tudo começou. "Era uma simples brincadeira na fazenda, no período de São João. A gente recebia muitas visitas, o pessoal montava e caía. ai eu resolvi transferir de lá (da fazenda) para aqui", lembra o organizador.
Quando o sinal é dado, os jegues disparam. "Se a pessoa não for segura, derruba. Graças a Deus eu nunca caí", diz o competidor Marivaldo Lopes. Depois de cinco baterias, o vencedor é anunciado. O jegue Furacão é campeão pela segunda vez.
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