Em artigo publicado na edição deste domingo (25/11) do jornal A Tarde, o cantor e compositor Caetano Veloso se opõe ao projeto que estabelece novas regras de divisão dos royalties do petróleo entre os estados brasileiros.
No texto, intitulado “O petróleo é nosso”, Caetano lembra que nesta segunda-feira (26/11) haverá uma manifestação no Rio de Janeiro “contra a chamada lei Ibsen”, afirma que o projeto de lei “pune o Rio” e “é uma peça de demagogia igualitarista que desrespeita decisões já sacramentadas e fere a constituição de 1988”.
Em defesa do Rio de Janeiro, o cantor baiano diz ainda que a cidade “já sofreu o grande baque de deixar de ser a capital federal” e “não merece ser tratada pelo poder federal com tamanho desleixo”. Caetano declara e reitera a sua vontade de que o projeto aprovado pela Câmara Federal não seja sancionado pela presidente da República e, caso o seja, sugere que o poder Judiciário impeça a implementação da proposta.
“Se o Legislativo adotou jogada demagógica que assegura sucessos eleitoreiros regionais, que o Executivo responda com altivez: que Dilma vete essa lei ou pressione para permitir uma discussão de médio prazo. E se não for o Executivo, que então seja o Judiciário. Esse Judiciário que brilhou com o discurso sóbrio de Joaquim Barbosa, o primeiro presidente negro do Supremo”, afirma Caetano Veloso em seu artigo.
O ilustre filho de Santo Amaro conclui o texto com um último apelo em defesa dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que encabeçam a lista de insatisfeitos com a nova regra de divisão dos royalties, devido às perdas de recursos que sofrerão. “Contamos com a presidente, com o Supremo e com o bom senso. Que “o petróleo é nosso” possa ser, por agora, um brado legítimo dos fluminenses e dos capixabas”, diz Caetano no último parágrafo. Informações bahia noticias.
Para quem não sabe, a lei Ibsen propõe uma maior participação ( 40%) dos Royalties do petróleo a favor da União em detrimento dos estados que integram a captação de petróleo em camada pre-sal. A alegação desses estados( RJ e ES) é devido ao impacto ambiental causada pela extração pelo produto, mas é bom lembrar que outros recursos naturais são explorado em outros estados e não tem essa exclusividade.Quanto a Caetano eu gostaria que você defendesse mais a Bahia que atualmente está passando por disputa territorial com o Espirito Santo e Minas .
ResponderExcluirBravissimo.
ExcluirEu como santamarense não fico surpreso com os comentário de Caetano, ele fala tanto em demagogia.... é tão filósofo,mas esquece suas origens.A riqueza tem que ser justamente distribuídas,a nação é uma só,a população nordestina também é Brasileira e contribuiu com sofridos impostos para o desemvolvimento da nação.somos um só povo e não um estado.
ResponderExcluirBravo.
ExcluirAdoro as músicas de Caetano, mas algumas vezes não entendo a sua intelectualidade. Penso que deve ser um grande sofrimento para o filho dessa terra, Caetano Velloso, ter de vir aqui aonde nasceu. Quando Canó falecer acaba esse sofrimento. Minha curiosidade é saber porque o nosso ilustre filho não luta por sua terra, não traz befefícios para todos nós. Me disseram que o celebrado artista mora na capital carioca, a mesmo que ele defende com grande garra, pois tem projetos culturais, torçe pelo Fluminense e desfila na Mangueira. Em 2013 tenho a certeza que não vou ver o "carioca e turista" Caetano Velloso cantar em nosso palco, pois uma coisa que meus pais, padrinhos, tios, professores e amigos me insinaram foi que hipocrisia é coisa para hipocrítas.
ResponderExcluirMuito bravo.
ExcluirJovem.
ExcluirCaetano é padrinho do Afroreagae no Rio de Janeiro. viu o que eu disse que o honorável santamarense é carioca. Triste é o filho dessa terra morena que vai assistir essa pessoa. Prefiro ver Joel Mendes, Pier, Wandick, Chibança e todos os outros. Só não vou ver Caetano, pois tenho vergonha na cara. A sim... o texto é longo mas quem quiser ler vai ver a parceria do carioca da família Velloso http://www.dicionariompb.com.br/afroreggae/dados-artisticos
Caetano sinicu
ExcluirAdmiro bastante as músicas de Caetano, somente as músicas. A pessoa, nem tanto... como ele, sou de Santo Amaro e nunca o vi defender a Bahia como ele defende o Rio com todo esse ímpeto. Não o vejo à frente de nenhuma causa social, nem mesmo em Santo Amaro, sua cidade-natal. É triste, muito triste isso, mas devemos respeitar as individualidades. É tão notória a hipocrisia dele que o cantor Fagner (que mantém diversos projetos sociais e sua muito por eles em Fortaleza no seu Ceará) mandou ele deixar de ser hipócrita e que fosse cuidar da sua cidade que andava abandonada e feia.
ResponderExcluiro grande projeto do mano caetano é de que santo amaro (sua cidade natal) faça parte do Rio de janeiro,seja um município daquele estado,assim ele consegue realizar o seu grande sonho que é ser carioca e não nordestino.muito bem demagogo
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