No Brasil hoje, 81,3 milhões de pessoas têm acesso à internet, sendo que 90% desse universo faz parte de alguma mídia social. Com tanta gente conectada, a comunicação na rede, ilimitada, sem barreiras, com uma capacidade inimaginável de replicação, aliada à disponibilização, compartilhamento e troca de informações que, em segundos, chegam às telas dos computadores e aos celulares.
É uma ferramenta considerada tão relevante para as campanhas que, em termos de importância no ranking dos meios de comunicação, fica atrás apenas da TV, segundo o professor de pós graduação em marketing digital, André Telles.
O retorno que as redes dão, seja por conseguir novos seguidores, ou por ser uma plataforma com resposta imediata do eleitorado pela possibilidade de interatividade, tem papel fundamental na estratégia de campanha. Contudo, as campanhas na internet não fazem milagres. O analista politico Jorge Almeida lembra que “não tem mídia e marketing politico que funcionem se o candidato não tem base politica real na sociedade”.
Apesar de todo o poder de disseminação, o uso desse meio pelas equipes das campanhas ainda é considerado amador, segundo Telles. Prova disso, são as poucas ações no Youtube e os perfis dos candidatos no Facebook, que permitem apenas o agrupamento de cinco mil amigos. “O perfil é um recurso limitado. O ideal, em se tratando de pessoa pública ou instituição, é que se crie uma fanpage”.
Estratégias - Dos candidatos que já oficializaram a candidatura àqueles que ainda são pré-candidatos, todos terão equipes destacadas somente para cuidar dos assuntos divulgados na rede.
Os sites, cada vez mais vêm assumindo as funções de mobilizar as campanhas, funcionando como uma espécie de comitê virtual e assumindo funções de materializar as ações, analisa o professor de ciências políticas da Universidade Federal da Bahia, Cloves Oliveira. “Antes, toda carga de recurso era destinada para a TV. Agora, a internet é vista como um instrumento complementar e muito importante”, destaca.
As redes também já têm sido usadas para críticas, de maneira ainda velada, aos opositores, seja por meio de posts próprios ou da replicação de comentários de seguidores. O embate entre os candidatos, no entanto, deve começar a esquentar com a autorização do uso das redes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu a data de 7 de julho para a liberação das propagandas no universo virtual. Informações midia recôncavo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários serão moderados e nos reservamos o direito de excluir mensagens consideradas caluniosas, defamadoras, Inadequadas ou que possuam conteúdo ofensivo.
Os comentários postados são de inteira responsabilidade dos respectivos comentaristas e não correspondem, à opinião dos autores do Santo Amaro Notícias.