De
acordo com Leonardo Ribeiro, presidente da Câmara de Vereadores,
a confusão ocorreu durante sessão realizada na noite
de terça-feira (11).
Segundo
informações de funcionários da Câmara,
os vereadores rejeitaram o pedido de abertura de um processo contra
o prefeito de Itapebi, sobre uma denúncia de infração
política administrativa, referente ao caso da associação
do corpo clinico da Santa Casa de Misericórdia.
Segundo Ribeiro, na denúncia consta que a cooperativa médica
contratada pelo município recebia o dinheiro, mas os salários
dos funcionários da saúde estavam sempre atrasados.
Disse ainda que a prefeitura anunciou que a cooperativa foi contratada com o objetivo de reduzir custos, o que não aconteceu.
"Um dos representantes do Conselho Municipal de Saúde entrou com um processo contra a prefeitura, por contratar cooperativas médicas. Após denúncias na mídia, esses contratos foram suspensos, mas a denúncia foi encaminhada para votação na Câmara.
Dos nove vereadores, quatro votaram a favor do processo e cinco contra. Para abrir a comissão, era necessário dois terços, ou seja, seis vereadores precisavam votar a favor do processo, o que não aconteceu. Com isso a população se chateou. Só vi chover ovos e tomate", relatou Ribeiro.
Disse ainda que a prefeitura anunciou que a cooperativa foi contratada com o objetivo de reduzir custos, o que não aconteceu.
"Um dos representantes do Conselho Municipal de Saúde entrou com um processo contra a prefeitura, por contratar cooperativas médicas. Após denúncias na mídia, esses contratos foram suspensos, mas a denúncia foi encaminhada para votação na Câmara.
Dos nove vereadores, quatro votaram a favor do processo e cinco contra. Para abrir a comissão, era necessário dois terços, ou seja, seis vereadores precisavam votar a favor do processo, o que não aconteceu. Com isso a população se chateou. Só vi chover ovos e tomate", relatou Ribeiro.
Ainda
de acordo com o presidente da Câmara, como o projeto foi rejeitado,
ele não pode ser mais votado esse ano, só no ano que
vem, caso a denúncia seja realizada novamente.
Após a confusão, a polícia foi acionada. PMs utilizaram balas de borracha e spray de pimenta para conter a população. Os vereadores que votaram contra o processo precisaram sair escoltados da Câmara.
Após a confusão, a polícia foi acionada. PMs utilizaram balas de borracha e spray de pimenta para conter a população. Os vereadores que votaram contra o processo precisaram sair escoltados da Câmara.
Uma
professora que também estava na Câmara durante situação,
foi atingida por uma bala de borracha. "Eu vi o pessoal correndo
e corri também, foi aí que senti alguma coisa no meu
braço. Depois que eu vi que foi um tiro com bala de borracha",
disse Janete Barreira.
O
comando da Polícia Militar informou que não considerou
a ação exagerada e disse que foi necessário usar
balas de borracha porque as pessoas estavam impedindo os vereadores
de saírem da Câmara.
Segundo a Polícia Civil, um secretário da Câmara registrou queixa por ameaça. O caso vai ser investigado. (G1)
Segundo a Polícia Civil, um secretário da Câmara registrou queixa por ameaça. O caso vai ser investigado. (G1)
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