Às vésperas do final do ano e já beirando o Natal, o Solar Barão de Sergi, onde funcionou o Campus do Curso de Letras da UEFS, prédio suntuoso que infelizmente permanece abandonado, abriu as suas portas para poesia, levado a música e encantamento, pois lá estava reunida a nata da intelectualidade, da política e da juventude santamarense.
Todos estavam alí para aplaudir a poesia do engajado poeta dessa geração, CHICO PORTO, que finalmente retomou a militância artística e lançou o seu livro O RETROVISOR DO TEMPO.
O livro é uma homenagem aos poetas e escritores, é um ato de valorização da boa literatura e a retomada do romantismo pós-moderno com cheiro de passado. O Retrovisor do Tempo é também, e acima de tudo, uma homenagem à Santo Amaro, a cidade do autor e traço singular que faz parte da sua história de vida. É uma obra dedicada à memória do poeta santamarense Nestor Oliveira que este ano se vivo estivesse completaria 103 anos, mas também uma justa homenagem ao maior escritor vivo em Santo Amaro, ÉDIO SOUZA, que aliás, é autor do prefácio do Retrovisor do Tempo.
No evento, registra-se a presença marcante das Professoras Maria Muti, Julieta Rohs e Nadja Pinto, essa última candidata a prefeita da cidade. Por lá também estiveram os prefeituráveis Flaviano Bonfim e Justino Oliveira, atualmente Vereador e as autoridades públicas Luciano Caldas, Presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Veloso, Secretário de Cultura do município, Zulú, o atual Presidente da Fundação Pedro Calmon e o extraordinário poeta e Secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, que fez questão de ressaltar a sua participação como Secretário do Estado, mas muito mais pela devoção e amor à Chico Porto.
Outras estrelas e parceiros de música de Chico Porto estiveram presentes, a exemplo do Roberto Mendes, Lívia Milena e Márcio Valverde, o seu irmão de composição mais constante. Criticou-se a ausência do Prefeito e sua equipe de governo, sobretudo pela dedicação de Chico Porto à atual gestão, mas o grande número de pessoas e o brilho que tomou conta do velho Solar abandonado foi tão intenso que o poeta demonstrou não sentir falta de nada e de ninguém.
Enfim, foi uma festa bonita, um brinde à poesia e a cultura santamarense, uma Cidade não pode viver sem os seus poetas, Santo Amaro então é impossível, mas naquela sábado, 19 de dezembro, dez ano depois de publicar poemas naquele mesmo local, Chico Porto como sempre surpreendeu a todos e como poeta de verve santamarense bateu o seu cartão de ponto.
Parabéns Chico Porto, e uma estrela sempre a luzir.
ResponderExcluirParabéns CHICO PORTO, uma estrela a luzir.
ResponderExcluirParabéns CHICO,você é mais um dos orgulhos de Santo Amaro, como poeta,compositor,artista,e grande exemplo de pessoa, com essa humildade, que alias è uma característica familiar,parabéns mais uma vez meu irmão.Nós nos orgulhamos de você e pessoa como Roberto Mendes. Um grande abraço
ResponderExcluirParabéns Chico,saúdades do seu amigo e irmão João ( Jonny di Bahia )
ResponderExcluirEnquanto aparecem de Santo Amaro, algumas estrelas a luzir, há estrelas cadentes, persuadindo a cidade.
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