22 de março de 2017

Barragem de Pedra do Cavalo tem volume baixo segundo dados da Embasa

A barragem de Pedra do Cavalo, localizada no Recôncavo Baiano, é responsável por mais da metade da água que abastece a capital baiana e região metropolitana, e está com o volume útil de armazenamento de 23,82%, taxa considerada baixa segundo informações da Embasa. O volume útil é calculado entre o nível máximo da barragem e o nível de captação da água, ou seja, a parcela do volume que pode ser utilizada.

Apesar da situação, a Embasa diz que não há previsão de racionamento para a capital baiana. Outras cinco barragens que abastecem Salvador e região também estão com volumes considerados baixos: Santa Helena (11,75%), Joanes I (66,55%), Joanes II (11,96), além de Ipitanga I (20,61) e II (28,74%). A queda no volume das barragens ocorre diante do cenário de estiagem que atinge a Bahia.
Segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), nas regiões onde ficam os reservatórios, foram registradas chuvas abaixo da média. Na bacia hidrográfica do Recôncavo Norte (com os rios Subaúma, Catu, Sauípe, Pojuca, Jacuípe, Joanes, Subaé, Açu, e dos rios secundários da Baía de Todos-os-Santos e do Rio Inhambupe), o volume de chuva ficou entre 40% e 60% abaixo da média, no período entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2017.

Em decorrência da falta de chuvas na região, os rios não conseguem repor a água dos reservatórios, que estão com volume abaixo do esperado, principalmente nesta época do ano, quando o consumo aumentou por conta do verão. Apesa do início da nova estação, o outono, ainda não há previsão de períodos longos de chuva em Salvador e região metropolitana.

O período chuvoso mais significativo para a área leste da Bahia, que inclui as bacias hidrográficas do Joanes e do Paraguaçu (Barragem Pedra do Cavalo), é previsto para começar somente em abril, embora chuvas fortes isoladas possam acontecer até lá.

A fim de evitar um colapso no abastecimento hídrico, está em andamento a instalação de um sistema de bombeamento para fazer a reversão do lago de Santa Helena para o rio Jacumirim, que abastece a barragem de Joanes II, um dos principais mananciais que abastecem a região metropolitana de Salvador.

Conforme dados da Embasa, o investimento custou R$ 2,5 milhões. As obras no lago de Santa Helena, situado entre as cidades de Dias D'Ávila e Mata de São João, tiveram início no dia 6 de março e a previsão é de que o sistema entre em funcionamento ainda esse mês.

Um comentário:

  1. Na verdade o que falta é iniciar de imediato o racionamento de água, e é óbvio que uma população de mais de 3.000.000.000 milhões de pessoas como Salvador, iria consumir um volume bem maior de que as demais cidades vizinhas. Entretanto, existem os famosos gatos que não são poucos, então minha opinião é que a Embasa deveria iniciar o rodízio de imediato pra forçar a conscientização de todos.

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