27 de fevereiro de 2018

Julgamento do Ba-Vi acontece nesta terça no TJD-BA

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias


O dia “D” chegou. Nesta terça-feira (27), a partir das 18h, o Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA) irá julgar os denunciados no clássico Ba-Vi. O jogo foi marcado uma briga generalizada e nove expulsões. 

Aos 35 minutos do segundo tempo, o árbitro Jailson Macedo Freitas encerrou a partida por insuficiência de atletas do Vitória, quando o placar marcava 1 a 1. No dia seguinte, a Federação Bahiana de Futebol declarou o Bahia como vencedor por 3 a 0 .


Ao todo, 15 serão julgados. Pelo lado do Vitória, o próprio clube foi denunciado por “provocar suspensão do jogo causando prejuízo desportivo a terceiros”. Com isso, a agremiação corre o risco de ser eliminada do Baianão e cair para a Série B do certame, além de multa que pode chegar até R$ 100 mil. 


Já o técnico Vagner Mancini, o supervisor Mário Silva, o atacante André Lima e os zagueiros Bruno e Ramon, foram enquadrados no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “ter ferido a ética disciplinar”. O quinteto pode pegar um gancho de até seis jogos de suspensão. 


Outros quatro atletas do Vitória serão julgados por agressão: Kanu, Denílson, Yago e Rhayner. O defensor também foi enquadrado por ameaça e pode pagar multa de até R$ 100 mil. A pena pela briga vai de quatro até 12 jogos. 
O goleiro Fernando Miguel, que segurou o meia Vinicius após a comemoração do gol, será julgado por ato hostil e pode ser suspenso por até três jogos.


Pelo lado do Bahia, quatro jogadores foram denunciados. Vinicius, que comemorou o gol com gestos obscenos, pode pegar um gancho de até seis jogos. Já Lucas Fonseca foi enquadrado por ato desleal e hostil, com pena que varia de um a três jogos de suspensão. Enquanto Edson e Rodrigo Becão serão julgados por agressão e correm o risco de serem suspensos de quatro a 12 jogos.


Julgamento

Quatro auditores participam da votação. Se houver empate, o denunciado será absolvido. Jaime Barreiros Neto presidirá a sessão, enquanto Maurício Saporito será o relator. Silvio Quadro Mercês e Marcos Melo serão os auditores. 

O julgamento não é definitivo e cabe recurso. Caso alguém recorra, uma nova sessão acontecerá em segunda instância, no tribunal pleno do TJD-BA. Se ocorrer uma nova apelação, o caso será remetido para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). 




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