Segundo o Jornal Correio, em sua coluna Satelite deste sabado 26/11/16, os promotores responsáveis pela Operação Adsumus já recolheram provas suficientes para que a procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado, solicite a prisão preventiva do prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT).
O petista é suspeito de participar de um esquema de fraudes em licitação responsável por desviar ao menos R$ 24 milhões dos cofres do município. No entanto, a detenção de Machado depende tanto do pedido de Lousado, chefe do Ministério Público do Estado (MPE), quanto do Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia. Isso porque o político possui foro privilegiado até o fim de dezembro, quando deixará o cargo.
As evidências mais graves contra o prefeito surgiram a partir do acordo de delação premiada de um dos empresários envolvidos, que detalhou a suposta participação de Machado no cartel criado para abocanhar contratos em cerca de 80 cidades do interior baiano. A colaboração do delator já foi homologada pelo TJ, como noticiado pela coluna na edição de sexta-feira.
Ação entre parceiros
Ao mesmo tempo, a Justiça acatou um requerimento da Promotoria de Santo Amaro, sede da Adsumus, e autorizou o compartilhamento de provas coletadas nas três fases da operação com sete outras instâncias com respaldo legal para apurar desvios de dinheiro e corrupção: Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Gera da União (CGU), Polícia Federal (PF) e os tribunais de Contas dos Municípios (TCM), do Estado (TCE) e da União (TCU). Obtidos por meio de quebras de sigilo, depoimentos e buscas e apreensões em empresas e endereços ligados aos suspeitos, os indícios estão distribuídos em três grandes eixos de investigação: contratos para obras públicas, sobretudo em escolas e postos de saúde, locação de máquinas e compra de materiais de construção. O trabalho da Adsumus deu origem a duas ações penais, em que os réus são acusados de associação criminosa, lavagem de dinheiro, fraudes em licitação e peculato.
Ao mesmo tempo, a Justiça acatou um requerimento da Promotoria de Santo Amaro, sede da Adsumus, e autorizou o compartilhamento de provas coletadas nas três fases da operação com sete outras instâncias com respaldo legal para apurar desvios de dinheiro e corrupção: Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Gera da União (CGU), Polícia Federal (PF) e os tribunais de Contas dos Municípios (TCM), do Estado (TCE) e da União (TCU). Obtidos por meio de quebras de sigilo, depoimentos e buscas e apreensões em empresas e endereços ligados aos suspeitos, os indícios estão distribuídos em três grandes eixos de investigação: contratos para obras públicas, sobretudo em escolas e postos de saúde, locação de máquinas e compra de materiais de construção. O trabalho da Adsumus deu origem a duas ações penais, em que os réus são acusados de associação criminosa, lavagem de dinheiro, fraudes em licitação e peculato.
Fora do tapete
No despacho em que autoriza o compartilhamento de provas, o juiz Marcos Adriano Silva Leão, da Vara Criminal de Santo Amaro, destaca a necessidade de aprofundar as investigações da Operação Adsumus em instâncias federais. “Não é possível imaginar que a complexidade de fatos e de relacionamento entre empresas com o município de Santo Amaro, bem como a ligação entre os respectivos representantes privados e públicos, encerre ilícitos apuráveis tão somente na esfera da Justiça Estadual da Comarca de Santo Amaro. E mais, tratando-se de verbas públicas, exige, em um estado democrático de direito, ampla análise e investigação”, destaca Leão, em despacho assinado anteontem.
No despacho em que autoriza o compartilhamento de provas, o juiz Marcos Adriano Silva Leão, da Vara Criminal de Santo Amaro, destaca a necessidade de aprofundar as investigações da Operação Adsumus em instâncias federais. “Não é possível imaginar que a complexidade de fatos e de relacionamento entre empresas com o município de Santo Amaro, bem como a ligação entre os respectivos representantes privados e públicos, encerre ilícitos apuráveis tão somente na esfera da Justiça Estadual da Comarca de Santo Amaro. E mais, tratando-se de verbas públicas, exige, em um estado democrático de direito, ampla análise e investigação”, destaca Leão, em despacho assinado anteontem.
Deus Todo Poderoso, Seja Louvado para Sempre.
ResponderExcluirO mal prevalecerá a curto e médio prazo, nunca para sempre, a justiça é inevitável, principalmente quando há tripúdios.
ResponderExcluirPromotores já têm provas para pedir a prisão do prefeito de Santo Amaro na Operação Adsumus.
ResponderExcluireste tal foro previlegiado e so pra dar tempo pra ele fugir tem que acabar com isso.quantas pessoas que por suspeita de algo as veses sao ate mortas sem provas ?os politicos tem regalias como direito a sr defender com o dinheiro ilicito ou seja roubado. vamos bloquear bems e passaportes assim eles pode esta com bracas e pernas amarradas.
ResponderExcluirA justiça tem que ser feita nem a maternidade está funcionando.
ResponderExcluirIsso aí, cadeia nesse desumano e aos outros comparsas também.E que não se deixe de recuperar TODO dinheiro, carros, apartamentos, casas, fazendas, gado, tudo que foi transformado em patrimônio com o dinheiro publico ROUBADO!!!
ResponderExcluirSALVE O MPF, POLICIA FEDERAL, MPBA...acabou a época que se roubava e ficava por isso mesmo!!!!